Fiquei encantada com esta florzinha!
"A primavera é uma estação florida,
Cheia de imenso, divinal fulgor;
De flores enche o coração da vida,
E enche de vida o coração da flor."
A flor mede 5cm de diamêtro e a folha 4cm x 2cm
Fonte do gráfico:
Fonte da Musica:
http://juniorbonfim.blogspot.com.br/2010/09/mocidade-e-primavera.html
74. IGUALDADE ILUSÓRIA
(Termo popular: Mocidade e Primavera)
A primavera é uma estação florida,
Cheia de imenso, divinal fulgor;
De flores enche o coração da vida,
E enche de vida o coração da flor.
A mocidade é uma estação ditosa,
Cheia de risos, de ideal prazer;
E as almas sentem um viver de rosa,
Na mocidade, a rosa do viver.
Na primavera, há profusão de cores;
As flores brotam no rochedo bruto
Depois... o fruto que há de vir das flores,
E as novas flores que hão de vir do fruto.
Na mocidade, há melopéias calmas;
Tremem dos lábios os vermelhos frisos;
Os risos cantam no brotar das almas,
Cantam as almas no brotar dos risos.
Ambas se adornam de um viver risonho,
Iguais parecem – ambas são de amor
Se a mocidade faz nascer o sonho,
A primavera faz nascer a flor.
Tão iguais parecem quando a vida as solta,
E no entretanto, elas não são iguais:
A primavera passa e depois volta,
E a mocidade não nos volta mais.
Francisco de Paula Monteiro de Barros
Rio de Janeiro (1871 – 1915).
http://juniorbonfim.blogspot.com.br/2010/09/mocidade-e-primavera.html
74. IGUALDADE ILUSÓRIA
(Termo popular: Mocidade e Primavera)
A primavera é uma estação florida,
Cheia de imenso, divinal fulgor;
De flores enche o coração da vida,
E enche de vida o coração da flor.
A mocidade é uma estação ditosa,
Cheia de risos, de ideal prazer;
E as almas sentem um viver de rosa,
Na mocidade, a rosa do viver.
Na primavera, há profusão de cores;
As flores brotam no rochedo bruto
Depois... o fruto que há de vir das flores,
E as novas flores que hão de vir do fruto.
Na mocidade, há melopéias calmas;
Tremem dos lábios os vermelhos frisos;
Os risos cantam no brotar das almas,
Cantam as almas no brotar dos risos.
Ambas se adornam de um viver risonho,
Iguais parecem – ambas são de amor
Se a mocidade faz nascer o sonho,
A primavera faz nascer a flor.
Tão iguais parecem quando a vida as solta,
E no entretanto, elas não são iguais:
A primavera passa e depois volta,
E a mocidade não nos volta mais.
Francisco de Paula Monteiro de Barros
Rio de Janeiro (1871 – 1915).
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